domingo, 2 de agosto de 2009

Estabelecimento central


A fase mais urgente seria de se prover de um local convenientemente situado e disposto para as relações e as recepções. Sem nele colocar um luxo inútil, que estaria deslocado, seria necessário que nada ali acusasse a penúria, e que representasse suficientemente para que as pessoas de distinção pudessem nele vir sem crer muito derrogar.

Além do meu alojamento particular da habitação, deveria compreender:
1º Uma grande sala para as sessões da Sociedade e as grandes reuniões;
2º Um salão de recepção;
3º Uma peça consagrada às evocações íntimas, espécie de santuário que não seria profanado por nenhuma ocupação estranha;
4º Um escritório para Revista, os arquivos e os negócios da
Sociedade.

Tudo isso disposto e arranjado de maneira cômoda e conveniente para a sua destinação.

Seria criada uma biblioteca composta de todas as obras e escritos periódicos, franceses e estrangeiros, antigos e modernos, tendo relação com o Espiritismo.

O salão de recepção seria aberto todos os dias, a certas horas, aos membros da Sociedade que poderiam ali vir conferenciar livremente, ler os jornais, consultar os arquivos e a biblioteca.
Os adeptos estrangeiros, de passagem por Paris, e apresentados por um membro, nele seriam admitidos.
Uma correspondência regular seria estabelecida com os diferentes centros da França e do estrangeiro.
Um empregado secretário e um moço de escritório seriam ligados ao estabelecimento.

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